domingo, 20 de fevereiro de 2011

HACKEANDO NO TEATRO

(OU COMO SUBVERTEMOS O SOFTWARE)

Esta semana (14 a 20 de fev.) Usamos um hack na cena quando estivemos trabalhando com aplicações não usuais de recursos desenvolvidos por pesquisadores não artistas.

Hackear conforme o Urban Dictionary (http://www.urbandictionary.com) significa entrar em um sistema com objetivos maliciosos, programar de maneira engenhosa ou ainda utilizar uma ferramenta para propósitos diferentes daqueles para qual foi projetada.

Hackeamos o controlador de um videogame reconfigurando-o para ser usado em algumas cenas do novo espetáculo Realidade Aumentada. A concepção deste hack e o desenvolvimento do software é de autoria do engenheiro americano Johnny Lee (http://johnnylee.net/).

Através de uma câmera de raios infravermelhos embutida no controlador do console Wii (Nintendo) um sensor rastreia pontos infravermelhos. O ator em cena, sem o uso do mouse, apenas através de um pequeno bastão com LEDs emissores de raios infravermelhos, controla variáveis no computador. Associamos, então, este hack como ferramenta de interação do ator a curtos programas visuais, desenvolvidos e reinterpretados pelo Núcleo Constantin, na linguagem de programação visual Processing (http://www.processing.org/).

Ah, o bastão com LEDs foi construído pelo Maurício, ator, programador e criativo do Núcleo.

Assista no vídeo as experimentações com gráficos e sistemas gerativos projetados em tempo real, preste atenção na mão do ator que está em cena, ela porta o bastão de controle das imagens.




Página do Núcleo no Youtube: http://www.youtube.com/user/nucleoconstantin

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